domingo, 9 de maio de 2010

Jogos, brincadeiras e a aprendizagem

“Quando brinca, a criança assimila o mundo à sua maneira, sem compromisso com a realidade, pois sua interação com o objeto não depene da natureza do objeto, mas da função que a criança lhe atribui”
Jean Piaget

Os jogos e brincadeiras ocupam um importante espaço na Educação e sempre causaram muita discussão quanto á sua definição e sua prática.
Buscando um esclarecimento mais abrangente acerca do ato de jogar e de brincar, as atividades lúdicas sempre estiveram ligadas a atividades fundamentais na formação dos jovens e crianças e facilitam relacionamentos e vivências dentro da sala de aula.
O caráter de integração e interação contido nessas atividades faz com que a Educação Infantil e o Ensino Fundamental as utilizem constantemente como fator facilitador na construção do conhecimento.
Brincar, jogar, relacionar, viver, simular, imaginar, são fatores que imprimem magia ao processo ensino aprendizagem, podendo ser vivenciados de forma coletiva e individual.
Pesquisas científicas sobre o tema, só começaram no século XIX, partindo de pesquisas evolucionistas e desenvolvimentistas, defendendo a idéia de que o jogo infantil recapitula toda a história do pensamento humano, o que mais adiante foi enfatizado como modo de preservação dos costumes infantis.
Respeitar limites, socializar, criar e explorar a criatividade, interagir e aprender a pesquisar são objetivos cognitivos esperados e muito importantes seja no processo educacional formal ou informal e alcançáveis com maior facilidade, através da prática dos jogos e brincadeiras uma vez que os mesmos promovem um encantamento inigualável para as crianças que não se contentam em ser apenas espectadores sociais, mas procuram desde cedo seu lugar de agentes socializadores.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
HAETINGER, Max Gunther, HETINGER, Daniela, 2ª ed.
Curitiba: IESDE Brasil S.A. , 2008