terça-feira, 31 de agosto de 2010

ARISTÓTELES – VIDA E OBRA – BREVE HISTÓRICO

"O homem livre é senhor de sua vontade e somente escravo de sua própria consciência."


Aristóteles - do grego: Ἀριστοτέλης, transliterado Aristotélēs -  nasceu em Estágira, Macedônia, em 384 a.C., filho de um médico . Aos 17 anos integrou-se na academia de Platão, onde permaneceu até pouco após a morte deste em 348 -7. Foi durante todo esse tempo, discípulo e crítico de Platão, mas também nesse período, começou a trilhar seu próprio caminho.

Com a morte de seu mestre, instalou-se em Assos, na Eólida, casou-se com Pítias, sobrinha de Hérmias, tirano local e eventual ouvinte de Platão, mudando-se depois para Lesbos, até ser chamado em 343 à corte de Felipe da Macedônia para encarregar-se da educação de seu filho, função que exerceu até 336 a.C., quando Alexandre subiu ao trono.

Em 333 voltou a Atenas onde fundou uma escola, o Liceu (também chamada Peripatética  - do grego “caminho”- nome decorrente do hábito de Aristóteles de ensinar ao ar livre, muitas vezes sob as árvores que cercavam o local) e preparou uma coleção de manuscritos que se tornou modelo para as bibliotecas que surgiram posteriormente. Ao contrário da Academia de Platão, o Liceu privilegiava as ciências naturais, cobrindo os campos do conhecimento clássico de então: filosofia, metafísica, lógica, ética, política, retórica, poesia, biologia, zoologia, medicina e estabeleceu as bases de tais disciplinas quanto a sua metodologia científica. 

Com aproximadamente 61 anos, Aristóteles foi obrigado a deixar Atenas, em virtude da morte do “ex-aluno”, Alexandre o Grande (323 a.C.) e do sentimento antimacedônico predominante. O famoso filosofo nessa época, já era casado com Hérpiles, uma vez que Pítias havia falecido pouco tempo depois do assassinato de Hérmias, seu protetor. Com Hérpiles, teve uma filha e o filho Nicômaco. Morreu em 322 a.C na Cálcida. 

Para compreendermos a originalidade da contribuição do pensamento de Aristóteles, dois fatores são essenciais: a influência da formação experimental herdada de seu pai e a força filosófica platônica, duas tendências opostas que encontraram uma resposta original. O primeiro fator funciona como ponto de partida ou pano de fundo para a refutação do segundo fator de influência. Assim a filosofia aristotélica valoriza o que é empírico como crítica à teoria platônica das idéias. Em termos, Aristóteles formula uma filosofia realista contra o pensamento idealista de Platão. 

Principais obras de Aristóteles, agrupadas por matérias:
– Lógica: Categorias, Da Interpretação, Primeira e segunda analítica, Tópicos, Refutações dos Sofistas;
_ Filosofia da natureza: Física;
_ Psicologia e antropologia: Sobre a alma, além de um conjunto de pequenos tratados físicos;
_ Zoologia: Sobre a história dos animais;
_ Metafísica: Metafísica;
_ Ética: Ética a Nicômaco, Grande ética, Ética a Eudremo;
_ Política: Política, Economia;
_ Retórica e poética: Retórica, Poética. 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 

Empresa Folha da Manhã S.A., 1996
Encarte das edições de domingo da Folha de S. Paulo de março a dezembro de 1996.

Grande Enciclopédia Barsa – 3ª ed. – São Paulo: Barsa Planeta Internacional Ltda., 2004
  
TRICHES, Ivo José et. Al – Tópicos da Filosofia da Educação – Aristóteles e a Filosofia como totalidade dos saberes. Curitiba IESDE Brasil S.A., 2006 – p. 17 

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

GEOGRAFIA – Por que ensiná-la?


É muito antiga a preocupação do homem em conhecer o meio no qual se desenvolve. Ela se dá, ou por curiosidade ou por fins econômicos ou políticos. A abordagem sistemática do conhecimento da Terra é precisamente o objetivo da Geografia, disciplina cujo nascimento pode ser situado na própria origem do homem, embora só tenha alcançado a qualificação de ciência com o florescimento da civilização grega. 

Atualmente diversas nações mundiais vivem e assistem momentos de angústia e medo, através dos meios de comunicação que cada vez mais rápido, até em tempo real, apresentam notícias de um cenário de catástrofe e terror, graças as tecnologias desenvolvidas. O tempo e o espaço são continuamente desafiados pela maximização das redes eletrônicas. 

Principalmente, no final do século XX, observa-se um grande esforço das ciências naturais e humanas, em buscar respostas e estimular ações concretas que permitam aos indivíduos libertarem-se da alienação socioespacial, e superá-la O conhecimento experimental do espaço é o primeiro estágio de desenvolvimento humano, servindo como produtor das primeiras referências espaciais para o conhecimento do ambiente vivido. Os primeiros humanos, memorizavam seu ambiente e retornavam a ele horas após caçar em campo aberto ou nos bosques, em longas distâncias. 

No entanto, o ser humano levou milhares de anos para ordenar suas reflexões sobre as informações espaciais, criar os primeiros sistemas matemáticos para referenciar o espaço terrestre e organizar uma descrição da superfície planetária. Há pouco mais de cem anos, nas universidades européias, constitui-se a cadeira de Geografia, e de lá para cá essa disciplina é ensinada e promovida nas sociedades contemporâneas, preocupando-se particularmente com a localização de seu objeto, com as inter-relações dos fenômenos ( especialmente a relação entre a sociedade humana e a terra, da mesma forma que a ecologia), com a regionalização e com as afinidades entre as áreas. 

A Geografia pesquisa a respeito dos lugares onde as pessoas vivem, sua distribuição sobre a superfície da Terra e os fatores – ambientais, culturais, econômicos e relativos a recursos naturais – que inflem nessa distribuição tentando responder a questões sobre a possibilidade de reconhecer uma região pela população, meio de vida e cultura e sobre os movimentos e relações que ocorrem entre os diferentes lugares do planeta.

CONCEITO 

Geografia é o estudo da natureza, do meio ambiente físico e humano da Terra. Sua denominação procede dos vocábulos gregos geo (“Terra”) e grapheim (“escrever”). 

Classificação:

- Geografia física: diz respeito ao ambiente físico da Terra (atmosfera, biosfera, hidrosfera e litosfera);
- Geografia humana: estudo das pessoas e suas atividades, ocorrendo em ambas, a ênfase na análise espacial. Na análise ecológica, aborda-se a interação entre os elementos humano e geofísico. 

A área habitável da superfície terrestre apresenta várias características: 
• interação dos elementos físicos, biológicos e humanos, como relevo, clima, água, solo, vegetação, agricultura e urbanização; 
• grande variabilidade do ambiente de um lugar para o outro; 
• regularidade com que se registram fenômenos, como os climáticos, o que permite generalizações sobre sua distribuição espacial. 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda – MINIAURÉLIO Sec XXI Escolar: o minidicionário da língua portuguesa. 4.ed.rev.ampliada – Rio de Janeiro: NOVA FRONTEIRA, 2001 

GUERRA, Antonio J. T. & CUNHA, Sandra B. Geormorfologia: uma atualização de base e conceitos / organização. 2001.

SOUZA, Daniela dos Santos et. al. Fundamentos Teóricos e Prática Educativa das Ciências Humanas – A Ciência da Terra. Curitiba: IESDE Brasil S.A.., 2008 – p. 113 e 114

domingo, 22 de agosto de 2010

PRECURSORES DA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM E A CRIAÇÃO DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (ECA) - SÍNTESE

REVOLUÇÃO FRANCESA 


-  Final do século XVIII (1789-1799).
-  Alterou o quadro político e social da França.
- Ampliou direitos, emancipou as minorias religiosas, aboliu a servidão e os privilégios monárquicos e clericais e proclamou os princípios universais de "Liberdade, Igualdade e Fraternidade“. 
 
Heranças :

_ Fim dos privilégios religiosos (Estado laico) e de sangue (Nobreza); 
_ Implantação da República pelo voto popular; 
_ Declaração dos direitos do homem e do cidadão (precursora da Declaração Universal dos _ Direitos Humanos – ONU);
_ Divisão dos 3 poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário; 
_ Igualdade de deveres e direitos entre todos os cidadãos;
_ Educação mínima de 8 anos para todos.

II GUERRA MUNDIAL (1939-1945) 




Conflito bélico ocorrido no Século XX, envolvendo as forças armadas de mais de setenta países. Mobilizou mais de 100 milhões de militares, e causou a morte de, aproximadamente, setenta milhões de pessoas. A guerra se encerrou com a rendição das nações do Eixo (Alemanha, Itália e Japão), seguindo-se a criação da ONU. 




  ONU (Organização das Nações Unidas): 



A ONU é uma instituição internacional formada por 192 Estados soberanos, fundada em 1945 para manter a paz e evitar que conflitos bélicos como a 2ª Guerra Mundial voltem a ocorrer. Em 1948 é criada a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Abalados pelas barbáries cometidas durante a guerra. Essa declaração delineia os direitos humanos básicos.



O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) foi fruto da Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada pela Assembléia Geral das Nações Unidas (ONU), em 1948 e substituiu o antigo Código de Menores de 1979. 
 

terça-feira, 17 de agosto de 2010

MORAL E ÉTICA: DEVER E DESEJO – o processo de construção

A construção da identidade moral do individuo, depende das experiências e vivências morais oferecidas e experimentadas por ele, no meio que o cerca, incluindo a atuação profissional e suas circunstâncias, que muito colaboram para a formação do sujeito cidadão e indiscutivelmente faz-se necessário para o desenvolvimento e performance no meio social. 

Como moral, podemos definir um conjunto de valores que encontram-se arraigados às tradições culturais e religiosas, e como ética podemos entender a reflexão sobre a moral, ou disciplina crítico-normativa, que estuda as normas do comportamento humano mediante as quais o homem tende a realizar na prática, atos identificados com o bem. Em termos práticos a moral pode estar vinculada a religiosidade e às tradições, enquanto a ética encontra-se embasada no estado laico, sendo a mesma imutável. 

 Para a formação da moral e ética temos como determinantes, as práticas sociais, formas coerentes e complexas de atividades humanas cooperativas, estabelecidas socialmente. São elas:
 A escola: espaço de convívio coletivo e socializador, onde aprende-se e vivencia-se condutas, regras e normas, partindo do estímulo e da orientação para a descoberta de conhecimentos. 
A cultura: o complexo dos padrões de comportamento, das crenças, das instituições, das manifestações artísticas, intelectuais, etc., transmitidos coletivamente, e típicos de uma sociedade. 
Os meios de comunicação: refere-se ao instrumento ou à forma de conteúdo utilizados para a realização do processo comunicacional.
O trabalho: aplicação das forças e faculdades humanas para alcançar um determinado fim, que transforma o mundo e o meio ao seu redor, possibilitando a busca de metas para o desenvolvimento em sociedade. 
O Estado: mediador entre as forças do mercado e os seres que formam a sociedade, constituinte de práticas sociais que permite a relação entre as pessoas e as organizações para que assim possam se realizar como seres humanos, sociedade, cultura e trabalho. 

Como conceito orientador da maioria das pesquisas sobre o desenvolvimento moral, temos a internalização de padrões morais, uma vez que inicialmente as normas são externas, mas aos poucos são adotadas pelos indivíduos graças aos seus primeiros socializadores: pais e professores. Depois, o controle por meio dos outros é substituído pelo autocontrole. 

Diante do exposto, podemos entender moral como um processo em construção, que para o exercício das práticas sociais, depende de aspectos humanos, integrados e harmônicos, tais como: linguagem, racionalidade, criatividade lingüística, capacidade de fazer ciência, sociabilidade, virtude, altruísmo, eticidade, aprendizagem, para o usufruto de uma vida social de qualidade. 

Em Piaget (1932), a moralidade é uma construção que se dá paralelamente ao desenvolvimento intelectual, social e biológico. A moral prescrita ao indivíduo pela sociedade não é homogênea porque a própria sociedade não é uma coisa única. A sociedade é o conjunto das relações sociais: relações de coação (imposição de um sistema de regras) e relações de cooperação (fazer nascer no próprio interior a consciência das normas). As relações de coação representam a maioria dos estados de fato de cada sociedade ( relações entre crianças e o ambiente adulto). As relações de cooperação constituem um equilíbrio limite. 

A partir dessas discussões, é possível observar que tanto a afetividade quanto a racionalidade contribuem em parte para a necessária tomada de consciência do indivíduo na construção moral do ser humano, sendo possível afirmar que moralidade é relativo ao que se faz, enquanto as questões éticas têm relação com o que se deseja fazer. 

REFERÊNCIAS  BIBLIOGRÁFICAS: 

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda – MINIAURÉLIO Sec XXI Escolar: o minidicionário da língua portuguesa. 4.ed.rev.ampliada – Rio de Janeiro: NOVA FRONTEIRA, 2001 

MATTOS, Airton Pozo de. / Ética e Formação do Educador - Curitiba: IESDE Brasil S.A.., 2009, p. 19-24

domingo, 15 de agosto de 2010

INVENÇÕES QUE TRANSFORMARAM O PLANETA E SOBREVIVERAM AO TEMPO

FOTOGRAFIA (1839) 
A primeira fotografia reconhecida remonta ao ano de 1826 e é atribuída ao francês Joseph Nicéphore Niépce. Contudo, a invenção da fotografia não é obra de um só autor, mas um processo de acúmulo de avanços por parte de muitas pessoas, trabalhando juntas ou em paralelo ao longo de muitos anos.
Hoje: a imagem digital, que dispensa filme e revelação, transformou a fotografia em um hobby de milhões de pessoas em todo o mundo. 




TELEFONE (1876) 
Embora vários inventores estivessem trabalhando no projeto do telefone, foi o escocês Alexandre Graham Bell quem realizou a primeira ligação entre dois aparelhos. "Doutor Watson, preciso do senhor aqui imediatamente", foi a primeira frase pronunciada ao telefone para um de seus assistentes. 
Hoje: cada vez mais o celular facilita a vida do usuário em todos os sentidos.





LUZ ELÉTRICA (1879) 
Em 21 de outubro de 1879, Thomas Edson em seu laboratório, no estado de Michigan, após experimentar nada menos que 1.600 susbstâncias diferentes conseguiu produzir com um fio de linha carbonizado, uma lâmpada incandescente que permaneceu acesa durante 40 horas.  
Hoje: no Brasil, 90% das casas possuem luz elétrica e nos países desenvolvidos esse número é de quase 100% .






CARRO (1886) 
O engenheiro alemão Gottlieb Daimler desenvolve o primeiro veículo de quatro rodas movido por motor a gasolina. O veículo é considerado o primeiro automóvel da história.
Hoje: O carro é o principal meio de transporte da atualidade.


RÁDIO (1896) 
Criado pelo italiano Guglielmo Marconi, o rádio teria sua primeira transmissão realizada na virada do século XIX para o XX, em 1901. Ele enviou ondas de rádio de um balão, na Inglaterra, que foram captadas na Costa Oeste dos Estados Unidos. 
Hoje: o rádio trocou o entretenimento dos primeiros tempos pela prestação de serviços. Nisso, é imbatível.




TELEVISÃO (1924)
A primeira transmissão, para a comunidade científica, ocorreu em Londres e foi captada em um aparelho de 30 linhas de definição. Era possível ver apenas o contorno de imagens de pessoas. Na França, a primeira transmissão foi feita em 1935, da Torre Eiffel. Nos Estados Unidos, em 1939. No Brasil, em 1953. 
Hoje: a TV é o principal meio de entretenimento das pessoas. No futuro próximo, cada telespectador montará a própria programação.



COMPUTADOR ( 1945) 
Embora a invenção do computador pessoal date do fim dos anos 70, ele está prestes a completar 60 anos. O primeiro, o Enniac, pesava 30 toneladas, usava cartões perfurados e tinha, entre outras funções, de fazer cálculos de balística para o Exército americano. O desenvolvimento de microprocessadores permitiu a criação de computadores pessoais de mesa e portáteis, os laptops. 
Hoje: o computador se tornou uma ferramenta indispensável na vida cotidiana, seja profissionalmente, seja como instrumento de pesquisa, comunicação pessoal e entretenimento.


SATÉLITE (1957) 
O Sputnik, russo, foi o primeiro satélite lançado no espaço. Criado para pesquisa espacial, seu uso foi ampliado para estudos meteorológicos a partir dos anos 60. O Telstar, primeiro satélite de comunicações, foi lançado, em 1962, pelos Estados Unidos. 
Hoje: a idéia de Aldeia Global, para ser real, depende 100% dos satélites.





INTERNET (1969)

Criada para fins militares, a comunicação em rede por computador passou a ser usada para pesquisa em universidades nos anos 80 e ganhou uso comercial na metade dos anos 90. No Brasil, o serviço foi implantado em 1995. Em 2000, o país adotou o sistema de banda larga. 
Hoje: há dez anos, a rede não existia. Não dá nem para imaginar como seria a vida sem ela.

FONTES: 
http://epoca.globo.com/especiais/2004/tecnologia/abre02.
htm http://www.documentarios.org/video/detalhar/1414/thomas_edison_e_a_luz_eletrica/ 
http://www.fujifilm.com.br/comunidade/historia_da_fotografia/index.html 
acesso em : 14/08/2010

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

CALENDÁRIOS – o relevante apoio à compreensão dos diversos processos culturais

A partir das tecnologias de suas épocas, diferentes povos no planeta, compreendiam que a passagem do tempo tinha ligação com as mudanças observáveis da natureza, principalmente as movimentações realizadas pelo Sol e pela Lua, e sentiram a necessidade de registrar tais fatos, fazendo surgir os calendários.

Calendários surgiram em épocas diferenciadas, com formatos diversos e em todos os cantos do mundo, e sofreram muitas alterações, provocadas por vários motivos, tais como, avanços tecnológicos, guerras ou revoluções e tem como conceito: sistema para contagem e agrupamento de dias que visa atender, principalmente, às necessidades civis e religiosas de uma cultura. As unidades principais de agrupamento são o mês e o ano.

A palavra calendário origina-se do latim calendae, Kalendas (calendas) e significava “chamar”. Calendas era uma das três divisões principais do calendário romano; especificamente, era o primeiro dia do mês e, no qual, as contas deveriam ser pagas.
Na atualidade coexistem diferentes tipos e modelos de calendários, que podem ser encontrados em uso, em várias partes do planeta.

Como ferramenta de apoio pedagógico, o calendário tem uma grande importância, uma vez que a partir do contato com a história do mesmo, percebe-se que nela encontra-se o registro de diversos processos culturais, pelos quais vivenciaram os povos que o utilizaram, inclusive para demarcar o nascimento de um Império ou de uma religião.

Para efeito de estudos, trabalhos e ou atividades com estudantes em geral, é importante realçar três calendários utilizados na atualidade e que representam mundos diferentes. São eles: o calendário cristão, o calendário judeu e o calendário islâmico, que indiscutivelmente apoiarão a compreensão da cultura e dos conflitos existentes nestes mundos, que são representados pelos mesmos

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

MINIDICIONÁRIO HOUAISS DA LÍNGUA PORTUGUÊSA/ organizado pelo Instituto Antônio Houaiss de Lexicografia e Banco de Dados da Língua Portuguesa S/C Ltda. – 2.ed.rev. e aum.- Rio de Janeiro: Objetiva, 2004

SOUZA, Daniela dos Santos et. al. Fundamentos Teóricos e Prática Educativa das Ciências Humanas – Calendários – Curitiba: IESDE Brasil S.A.., 2008 – p. 97 e 98

O QUE É BULLYING?

Bullying é uma situação que se caracteriza por atos agressivos verbais ou físicos de maneira repetitiva por parte de um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo inglês refere-se ao verbo "ameaçar, intimidar".

Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas. E, não adianta, todo ambiente escolar pode ter esse problema. "A escola que afirma não ter bullying ou não sabe o que é ou está negando sua existência", diz o médico pediatra Lauro Monteiro Filho, fundador da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia), que estuda o problema há nove anos.

Segundo o médico, o papel da escola começa em admitir que é um local passível de bullying, informar professores e alunos sobre o que é e deixar claro que o estabelecimento não admitirá a prática - prevenir é o melhor remédio. O papel dos professores também é fundamental. "Há uma série de atividades que podem ser feitas em sala de aula para falar desse problema com os alunos. Pode ser tema de redação, de pesquisa, teatro etc. É só usar a criatividade para tratar do assunto", diz.

O papel do professor também passa por identificar os atores do bullying - agressores e vítimas. "O agressor não é assim apenas na escola. Normalmente ele tem uma relação familiar onde tudo se revolve pela violência verbal ou física e ele reproduz o que vê no ambiente escolar", explica o especialista. Já a vítima costuma ser uma criança com baixa autoestima e retraída tanto na escola quanto no lar. "Por essas características, é difícil esse jovem conseguir reagir", afirma Lauro. Aí é que entra a questão da repetição no bullying, pois se o aluno reage, a tendência é que a provocação cesse.

Claro que não se pode banir as brincadeiras entre colegas no ambiente escolar. O que a escola precisa é distinguir o limiar entre uma piada aceitável e uma agressão. "Isso não é tão difícil como parece. Basta que o professor se coloque no lugar da vítima. O apelido é engraçado? Mas como eu me sentiria se fosse chamado assim?", orienta o médico. Ao perceber o bullying, o professor deve corrigir o aluno. E em casos de violência física, a escola deve tomar as medidas devidas, sempre envolvendo os pais.

O médico pediatra lembra que só a escola não consegue resolver o problema, mas é normalmente nesse ambiente que se demonstram os primeiros sinais de um agressor. "A tendência é que ele seja assim por toda a vida a menos que seja tratado", diz. Uma das peças fundamentais é que este jovem tenha exemplos a seguir de pessoas que não resolvam as situações com violência - e quem melhor que o professor para isso? No entanto, o mestre não pode tomar toda a responsabilidade para si. "Bullying só se resolve com o envolvimento de toda a escola - direção, docentes e alunos - e a família", afirma o pediatra.

FONTE:
acesso em 13/08/2010

HINO NACIONAL BRASILEIRO – ortograficamente atualizado






Poema de Joaquim Osório Duque Estrada
Música de Francisco Manoel da Silva







Parte I

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó liberdade,
Desafia o nosso peito a Própria morte!

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve!Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.

Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu Brasil,
Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!



Parte II

Deitado eternamente em berço esplêndido
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Do que a terra, mais garrida,
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
“Nossos bosques têm mais vida”,
“Nossa vida” no teu seio “mais amores.”
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
- "Paz no futuro e glória no passado."

Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

Atualizado ortograficamente em conformidade com Lei nº 5.765 de 1971, e com
art.3º da Convenção Ortográfica celebrada entre Brasil e Portugal em 29.12.1943.

FONTE:
acesso em 13/08/2010

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

PROFESSOR GESTOR - TEMPOS MODERNOS, RUMOS NECESSÁRIOS





Vivenciamos um momento de profundas transformações de ordem mundial, onde os caminhos a serem trilhados nos fazem pensar e repensar em nossos e novos valores e atitudes. 

Diante desse incerto contexto, encontra-se inserido, o professor, lutando para se assumir enquanto profissional do humano, do social e do político, atendendo a uma sociedade ávida por informações, atualizações e que  frente à contemporaneidade enfrenta novos desafios, não só no que diz respeito ao reconhecimento pela sociedade do conhecimento, mas também à atualização e ao aperfeiçoamento de seu potencial, tornando-se necessário para tal, o gerenciamento de vários fatores que conferem ao profissional docente um novo perfil: o gestor.

Como gestor, podemos entender um profissional administrador, pessoa responsável pela otimização do funcionamento de uma estrutura ou profissional que atua através da tomada de decisões racionais e fundamentadas, que compila e trata os dados e informações relevantes em prol do desenvolvimento e satisfação dos interesses de todos os seus colaboradores, almejando cumprir satisfatoriamente com as necessidades da sociedade em geral ou de um grupo em particular, respeitando o ser humano como pessoa, sujeito.

Segundo FREITAS:
 “O educador não é mais aquele que vende seu tempo para a escola, mas sim um detentor de competências que agrega valor para o alcance dos objetivos institucionais.”

 Com base no exposto e na transformação acelerada da sociedade em geral, onde estudantes, crianças ou jovens, aprendem principalmente a partir da linguagem eletrônica, dominam e utilizam com facilidade as tecnologias e apresentam uma adolescência precoce, é preciso que o professor seja empreendedor e construa uma ideia positiva de si e da escola, planejando suas ações, prevendo suas consequências, estimulando e utilizando as tecnologias a ele disponíveis, estabelecendo com os estudantes, metas a curto, médio e longo prazo, resultado esse que só será obtido a partir da gestão de espaços e estratégias, o que indiscutivelmente favorecerá a prática docente diante da atualidade e o auxiliará no cumprimento de seu papel de agente socializador do saber.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

REVISTA PROFISSÃO MESTRE
acesso em 07/07/2010

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda – MINIAURÉLIO Sec XXI Escolar: o minidicionário da língua portuguesa. 4.ed.rev.ampliada – Rio de Janeiro: NOVA FRONTEIRA, 2001