quinta-feira, 30 de junho de 2011

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O DESAFIO NATIONAL GEOGRAPHIC 2011

Já estão abertas as inscrições para o Viagem do Conhecimento – Desafio National Geographic 2011. Contando com o patrocínio da Petrobras nesta quarta edição, o concurso estudantil é uma realização da revista National Geographic Brasil e da Editora Abril e visa estimular jovens estudantes, com seus núcleos familiares e escolares, a conhecer melhor o espaço, o país e o mundo onde vivem. A inscrição deve ser feita até o dia 29 de julho de 2011 por um responsável da instituição (diretor, coordenador ou professor de Geografia) no site oficial do desafio www.viagemdoconhecimento.com.br, onde encontra também o regulamento completo e todo o material de apoio. 

Podem participar do Desafio National Geographic 2011 alunos regularmente matriculados nos 8º e 9º anos do Ensino Fundamental e na 1ª série do Ensino Médio em escolas públicas e particulares de todo o país. 

O concurso é dividido em quatro fases:   

1ª Fase – Local: a prova será aplicada no dia 10 de agosto na própria escola participante, que deverá fazer o download da prova no site www.viagemdoconhecimento.com.br, a partir das 15 horas do dia 3 de agosto. Nesta fase, não há restrição da quantidade de alunos participantes por escola e seus nomes não precisam estar previamente inscritos no concurso. Cada escola deverá fazer a correção das provas e inscrever um total correspondente a 5% de alunos na Fase Regional, até às 18 horas do dia 19 de agosto.   

2ª Fase – Regional: a prova será realizada no dia 24 de setembro, das 10 às 13 horas, em cerca de 200 escolas sedes regionais localizadas em todos os estados brasileiros. Até o dia 30 de setembro, as sedes regionais devem enviar por sedex as folhas de respostas (gabarito e questão aberta) para a Editora Abril. O comitê gestor coordenará a banca de correção das provas.  

3ª Fase – Nacional: a relação dos 20 estudantes que serão premiados com medalhas e uma viagem com todas as despesas pagas para a Fase Final (em cidade a ser indicada pela organização) será divulgada no site oficial do Concurso em 20 de outubro. A premiação da viagem se estende a um pai ou responsável e ao professor de cada um desses 20 estudantes. 

4ª Fase -  As duas provas da Fase Final serão realizadas entre os dias 17 e 20 de novembro, junto com um roteiro completo de eventos e passeios culturais, seguido pela cerimônia de encerramento e entrega de medalhas a todos os 20 finalistas participantes do Desafio National Geographic 2011.  

Histórico 

Desafio National Geographic   Com a premissa de contribuir para a melhoria da qualidade de ensino da disciplina de Geografia e áreas afins, o Desafio National Geographic consagra os estudantes mais antenados com a disciplina de Geografia do Brasil. Abaixo, os números de participantes das três edições anteriores: 

2010 – Mais de 460 mil alunos de 6.920 escolas de todos os estados do Brasil participaram do National Geographic 2010. 
2009 – A segunda edição do Desafio National Geographic contou com a participação de 276 mil estudantes de várias cidades de todas as regiões do Brasil. 
2008 – Foram mais de 259 mil alunos participantes na primeira edição do Desafio National Geographic.   

Síntese:

Viagem do Conhecimento – Desafio National Geographic 2011 
Quem pode participar do desafio: alunos do 8º e 9º anos do Ensino Fundamental e 1ª série do Ensino Médio de escolas públicas e privadas. 
Inscrições gratuitas: até 29 de julho de 2011 
Como se inscrever: professores de Geografia ou a direção da escola cadastram a instituição no site www.viagemdoconhecimento.com.br
Fase Local (primeira prova): 10 de agosto de 2011. 
Regulamento completo e outras informações no site: www.viagemdoconhecimento.com.br

quarta-feira, 22 de junho de 2011

ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL – regulamentação do exercício da profissão



A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que define e regulariza o sistema de educação brasileiro, foi citada pela primeira vez na Constituição de 1934. Em 1942, o Decreto Lei nº 4244 estabelecia as diretrizes para a Orientação Educacional. 

Em 1968, foi aprovada a Lei nº 5564 que provê sobre o exercício da profissão do Orientador Educacional. Com a Lei 5692/71, a Orientação Educacional passa a ser obrigatória no Ensino de 1º e 2º graus, para atender o objetivo de “qualificação para o trabalho” e de sondagem de aptidões”, A partir destas determinações, o OE desenvolve a sua prática nas escolas baseado no autoconhecimento, nas relações pessoais, na sondagem de aptidões e interesses, provendo informações sobre as profissões e mercado de trabalho. Em 1973 foi assinado o Decreto 72.846, regulamentando a Lei 5564 de 1968, que provê sobre o exercício da profissão, o qual não sofreu alterações com a promulgação da Lei 9394/96. 

FONTE: 
Competências e atribuições do Orientador Educacional. Arquivo. In. Geografia – Conhecimento Prático. Edição nº 36, março/2011. p.49

terça-feira, 21 de junho de 2011

ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL : ação e reflexão

 A identidade do OE como um profissional e o seu posicionamento frente à vida são fatores que caracterizam o desencadeamento do processo de Orientação. Na medida em que houver maior  coerência entre os valores pessoais e expectativas sociais, a identidade profissional é mais consciente. Este profissional, por sua vez, está confuso. Talvez essa confusão se deva às razões históricas de seu surgimento ou pelo fato de sua classe ser considerada uma subclasse dentro da classe maior do magistério, gerando assim conflitos de papéis, quando ele não consegue realizar o que é de sua competência e realiza atividades incompatíveis com sua formação. 

O OE, muitas vezes, não tem condições de realizar todas as tarefas que lhe são pertinentes, correndo o risco de tornar-se generalista, ou de esvaziar sua ação, aponto de torná-la irrelevante na escola. Orientadores Educacionais são antes de tudo, educadores, e a finalidade de toda e qualquer ação orientadora é educativa. 

Se a escola é uma instituição que tem por finalidade ensinar bem à totalidade dos alunos que a procuram, o OE têm por função fundamental mobilizar os diferentes saberes dos profissionais que atuam na escola, para que a escola cumpra a sua função: que os alunos aprendam. 

O Orientador Educacional que, através da investigação sobre a realidade, percebe que no processo de ensino-aprendizagem estão em jogo inúmeras relações, compreende que as relações na escola não são um fim em si mesmo, mas meio para que o aluno aprenda e amplie o seu conhecimento sobre “relações de ajuda”, passando a trabalhar as diferentes relações, que podem influenciar para que o aluno aprenda. 

PRÁTICA PEDAGÓGICA 

A Orientação Educacional tem certas funções (ações) clássicas a serem desempenhadas no contexto pedagógico em que estejam inseridas, funções essas cujo sentido não é estático, mas sim, transforma-se continuamente, em razão da interação múltila de fatores que ocorre no processo dinâmico da prática social pedagógica.

FONTE: 
KROTH, Lidia Maria – Competências e atribuições do Orientador Educacional. In. Geografia – Conhecimento Prático. Edição nº 36, março/2011. p.49-50

segunda-feira, 20 de junho de 2011

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DO ALUNO EAD


 Por: Washington Guimarães Figueiredo Ferreira


O estudante, ao longo do seu processo da construção do conhecimento, pode usar diferentes ferramentas para expandir seus conhecimentos. Partindo da perspectiva da Educação a Distância (EaD), o mesmo tem que possuir o um potencial para se adequar à aprendizagem individual (mas também coletiva e partilhada), na qual se realiza pelas novas tecnologias, que são fundamentais para o sucesso da aprendizagem. 

O perfil do estudante da Educação a Distância é diversificado. Contudo, alguns pontos em comum à maioria dos estudantes em questão podem ser destacados. Moran (2010) aponta que a maioria dos estudantes à distância é formada por adultos com idade superior a vinte e cinco anos, sendo quase todos trabalhadores, em sua maioria casados, e que ganham até três salários mínimos. A isso se soma o fato de muitos morarem longe dos grandes centros urbanos e almejarem a ascensão social. 

Algumas ressalvas têm que ser feitas. A educação na modalidade à distância é mais adequada para a educação de adultos, sobretudo para aqueles que já tiveram alguma experiência educacional que exige uma aprendizagem mais individualizada, como o Ensino Médio ou a Graduação. O papel do professor também deve ser repensado na educação à distância, uma vez que ele não é mais o centralizador e monopolizador do conhecimento, mas se torna uma espécie de facilitador e incentivador na construção do mesmo.

O estudante EaD deve desenvolver uma série de competências que o permita realizar com sucesso o seu processo de ensino-aprendizagem. A autorregulação é uma delas, mediante a qual o aluno constrói o conhecimento, define suas próprias metas de aprendizagem, se monitora, se organiza e se motiva de acordo com os seus objetivos. Pessoas que aprendem dessa forma orientam de forma mais autônoma e ativa sua própria aprendizagem, característica necessária e cara no campo da educação à distância.

Deve-se ressaltar que a organização é extremamente importante, tanto para os estudantes quanto para os professores. Estes devem ajudar os alunos a aprender de forma ordenada e organizada. Muitas vezes, a organização é negligenciada e muitos estudantes têm dificuldade ao sistematizar seus estudos. Obviamente, espera-se deles o papel de construir sua trajetória; não deve, nunca, esperar que tudo venha do professor (aqui, representado pelo tutor). Isso significa que ele deve pensar ativamente. Em outras palavras, o próprio deve aprender e planejar sua aprendizagem. 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MORAN, José Manuel. O diploma vale, e o mercado precisa. Carta na Escola, nº 45, abril de 2010. p. 6-9. 
ROCHA, Marise Maria Santana de. et al. Introdução à Educação a Distância. UFSJ. 2ª. Ed. 2010.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

BLACK



 Ficha Técnica:

Gênero: Cinema Asiático 
Produção: 2005 
Idioma: Indiano
Tempo de duração: 122 min.
Atores: Amitabh Bachchan, Rani Mukherjee, Shehnaz Anand, Dhritiman Chatterjee, Sillo Mahava, Nandana Sen. 
Diretor: Sanjay Leela Bhansali

Inspirado na vida da escritora indiana Helen Keller, Black conta a história da jovem Michelle, uma jovem cega e surda. Suas limitações físicas a tornam uma pessoa amarga e violenta. Sua tristeza é completa até que ela conhece Debraj, seu novo professor, que apesar de ter problemas com a bebida, ajuda Michelle a superar seus obstáculos.


COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES DO ORIENTADOR EDUCACIONAL


Algumas vezes a atuação do Orientador Educacional (OE) é comprometida pela imagem formada ao longo dos anos. Isto se torna mais sério quando se sabe que a consciência de si não é feita isoladamente, mas através de relações. Por outro lado, deve ter o cuidado de não ser o doutrinador, no sentido de determinar a consciência crítica dos alunos. 
  

PAPÉIS ATRIBUÍDOS AO ORIENTADOR EDUCACIONAL: 

▪ Especialista – prioridade ao aconselhamento psicopedagógico.
▪ Generalista – orientação de grupo, registro de alunos, sessões de aula, aplicação de testes, organização de classes.
▪ Monitor – orientação centrada no aluno.
▪ Assessor – orientação centrada no contexto.
▪ Consultor e assessor – assessoramento de pessoas e pequenos grupos, consultando professores, diretores, pais e outros. 
▪ Agente de mudança – revisão crítica. 
▪ Profissional de ajuda – ajuda, assessoramento.
▪ Catalizador – o indivíduo realizando seu próprio papel.
▪ Conselheiro e guia pessoal do aluno. 
▪ Agente de informações sobre oportunidades educacionais e ocupacionais.
▪ Orientador da vocação do aluno.
▪ Mediador entre comunidade escolar e familiar. 
▪ Membro do grupo profissional.

FONTE: 
KROTH, Lidia Maria – Competências e atribuições do Orientador Educacional. In. Geografia – Conhecimento Prático. Edição nº 36, março/2011. p.49

quinta-feira, 16 de junho de 2011

CUIDANDO DA ESCOLA

As instalações físicas influem no aprendizado. Uma escola organizada, limpa, bonita, funcional e com equipamentos adequados valoriza e melhora a auto-estima de todos, contribuindo para a criação de um ambiente propício a permanência a ao sucesso na vida escolar. 

O Brasil possui dezenas de milhares de escolas públicas com realidades as mais diversas. No interior do país, há muitas em que várias séries usam uma mesma sala; já em capitais populosas, há outras que ocupam grandes prédios. 

Por melhor que a escola esteja, sempre haverá algo por fazer. Sempre se pode propor alguma ação para melhorar a condição das instalações, ampliar os recursos e os equipamentos, tornar o ambiente mais acolhedor e estimulante para a aprendizagem. 
 
Dessa forma, a melhoria do espaço da escola deve ser resultado de uma decisão coletiva, envolvendo a participação da equipe e da comunidade. É nessa união de forças que o espaço escolar pode ganhar mais cor e vida, transformando-se em um lugar de encontro de idéias, sonhos e vontades.

COMUNIDADE ATUANTE 

Uma escola organizada, limpa e com equipamentos adequados contribui positivamente para a valorização da escola pelos alunos e pela comunidade. 

Por outro lado, diversos estudos demonstram que as escolas que mantêm uma boa relação com as famílias dos alunos e com a comunidade são melhor conservadas e equipadas. As condições de aprendizagem melhoram sensivelmente quando todos se dispõem a colaborar para manter a escola em bom estado e com todos os recursos possíveis. 

A realização de um projeto que envolva voluntários e parceiros na conservação do espaço físico e dos equipamentos pode oferecer uma boa oportunidade para melhorar as relações entre comunidade e escola, ampliando e melhorando a qualidade da educação. 

O aproveitamento de todos os espaços disponíveis na comunidade pode ser um ponto importante para a articulação e o fortalecimento da parceria entre escola e outras organizações da sociedade. 

FONTE: 
Amigos da escola – Todos pela educação – Instalações e Equipamentos – Cuidando da Escola CENPEC

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Professor ainda vê o computador como intruso na sala de aula

Especialistas dizem que medo de ser substituído e indisposição para adaptar estratégias de ensino dificultaria uso de tecnologia… 

A revolução tecnológica que coloca computadores, tablets e celulares nas mãos de jovens e crianças de todo o mundo não é vista com bons olhos pela maioria dos professores brasileiros, principalmente os de universidades públicas. A opinião é do presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância, Frederic Litto, e é compartilhada por vários outros especialistas. Para eles, o professor brasileiro ainda vê o computador como um intruso em sua aula. 

“Os professores não aceitam que essa não é mais uma sociedade de escassez, mas sim de abundância de informação. Por isso o Brasil, está atrasado”, diz Litto, comparando as universidades brasileiras com estabelecimentos de ensino do exterior. Lá fora, diz ele, é comum a prática de disponibilizar pesquisas e conteúdo de aulas na internet. Um exemplo são os Estados Unidos, onde o número de instituições educativas que adotam o iPad vem aumentando. Elas usam o tablet para ensinar história através de jogos e matemática em animações. 

O depoimento do professor da Universidade de Brasília, Marcos Maia, comprova a tese de Litto. Os dois participaram nesta quinta, em Brasília, do encerramento do Fórum Universitário Pearson. 

Maia conta que quando o Conselho Universitário da UnB se reúne para discutir estratégias de educação à distância, há sempre resistência de professores que temem serem substituídos por ferramentas de acesso de conteúdo. “Eles acreditam que a tecnologia é um complô industrial contra a profissão”, conta.

Esse tipo de resistência pode dificultar o projeto do Ministério da Educação de levar tablets a salas de aula porque faz com que os professores não se interessem em aprender a trabalhar com as novas tecnologias. “O computador é apenas um meio e precisamos de uma base pedagógica para esse meio”, diz Maia. 

Ensino pode incluir jogos e discussão online 

As estratégias para trabalhar com a tecnologia em sala passam tanto pelo uso de jogos e aplicativos de ensino, como por um modelo colaborativo em que os colegas interagem entre si também no mundo virtual. É o caso de grupos de discussão em redes sociais ou em plataformas da própria universidade. 

Segundo o especialista em educação da UnB, Lucio Telles, há pesquisas que comprovam que essas estratégias geram mais interesse e diminuem a evasão escolar. “Quando uma turma compartilha grupos e causas nas redes sociais se importam muito mais com o que está sendo debatido do que se a mensagem fosse somente prestada pelo professor”, diz. 

Há vantagens também nas pesquisas pela internet. “Pesquisando pela internet, o aluno pode ler muito mais do que o seu livro lhe traz, se a tarefa for  interpretativa”, afirma Litto. Mas, para que a tarefa não termine em um “copia e cola” da internet, o professor tem que estar preparado para solicitar uma pesquisa que exija interpretação e busca de várias fontes. “O primeiro passo é aceitar que o computador está aí e não vai sair para depois refletir sobre como trabalhar com ele”, diz. 

FONTE: 
BLOG EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - http://www.educacaoadistancia.blog.br/

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - desafios e perspectivas

No Brasil, o problema da exclusão social, sempre gerou e continua gerando grande impacto nos sistemas educacionais. Hoje, milhões de brasileiros ainda não se beneficiam do ingresso e da permanência na escola, ou seja, não têm acesso a um sistema de educação que os acolha. 

Educação de qualidade é um direito de todos os cidadãos e dever do Estado, porém garantir o exercício desse direito é um desafio que impõe decisões e metodologias inovadoras. 

A Educação de Jovens e Adultos (EJA), é uma modalidade de ensino voltada para os grupos tradicionalmente excluídos de seus direitos, com idade mínima de 15 anos (Ensino Fundamental) e 18 anos (Ensino Médio) que não completaram seus estudos.


De acordo com a LDBEN 9394/96: 

Art. 37. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria.
§ 1º Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames.
§ 2º O Poder Público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do trabalhador na escola, mediante ações integradas e complementares entre si. 
§ 3o A educação de jovens e adultos deverá articular-se, preferencialmente, com a educação profissional, na forma do regulamento. (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008) (...)

Efetivar o direito à educação dos jovens e dos adultos ultrapassa a ampliação da oferta de vagas nas escolas públicas. É necessário que o ensino seja adequado aos que ingressam na escola ou retornam a ela fora do tempo regular, de forma que ela prime pela qualidade, valorizando e respeitando as experiências, linguagens, comportamentos e os conhecimentos dos alunos, diante de suas realidades.

Outro desafio, é a capacitação profissional docente e a objetividade na relação professor/aluno. O perfil do professor precisa ser adequado diante de uma metodologia diferenciada, que por sua vez precisa ser baseada na pluralidade cultural do país e na identidade dos alunos. 

A contribuição do educador Paulo Freire para a implantação no Brasil de uma educação popular é referência em educação para a América Latina e apresenta o compromisso de valorizar o diálogo e a interação como fundamentos necessários para a libertação do educando. 

Com um olhar crítico e partidário da liberdade absoluta, Paulo Freire marca uma ruptura na história pedagógica do pais e da América Latina, através da criação da concepção da educação popular consolidando um dos paradigmas mais ricos da pedagogia contemporânea e que rompe radicalmente com a educação elitista, resultando num verdadeiro comprometimento com o ser humano e propõe um método de alfabetização de adultos, que consiste em etapas e fases. 

O método prima pelo respeito ao universo vocabular dos alunos, pela divisão silábica semelhante ao tradicional, a formação de novas palavras e a conscientização acerca dos problemas cotidianos, a compreensão do mundo e o conhecimento da realidade social. 

Porém, considerando todo o seu histórico e todos os investimentos em prol da consolidação desta modalidade de ensino, a mesma ainda necessita de importantes investimentos dos setores e profissionais inseridos no processo, não só no que diz respeito a alfabetização e desenvolvimento cognitivo do aluno, mas também à sua capacitação para o mercado de trabalho, a fim de que o educando obtenha uma formação indispensável para o exercício da cidadania, galgando assim o seu merecido espaço social.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 

Cultura e Trabalho: caderno do professor/ (COORDENAÇÃO DO ROJETO Francisco José Carvalho Mazzeu, Diogo Joel Demarco, Luna Kalil) – São Paulo: Unitrabalho-Fundação Interuniversitária de Estudos e Pesquisas sobre o Trabalho; Brasília, DF: Ministério da Educação . SECAD – Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2007 – ( Coleção Cadernos de EJA) – Introdução. 

EJA: UMA POSSÍVEL OU MERA UTOPIA – disponível em http://www.forumeja.org.br/ac/node/61 - acesso em 14/02/2011

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – 9394/96 – disponível em http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf - acesso em 14/02/2011 

O Método Paulo Freire  - disponível em 

terça-feira, 14 de junho de 2011

GESTÃO ESCOLAR – UM TRABALHO CONJUNTO

Dirigir uma escola é um grande desafio! 

Principalmente quando se deseja oferecer um ensino de qualidade a todos os alunos. 

No dia-a-dia da escola são tantos os trabalhos, as solicitações, as questões burocráticas.... O diretor ou a diretora vêem-se compelidos a fazer diversas coisas ao mesmo tempo. Como resolver tantas e tão complexas questões envolvidas nos planos pedagógico, administrativo e das relações com a comunidade?

É sempre um desafio para o diretor conseguir equilibrar todas essas ações. São questões, muitas vezes, de natureza distinta e que – não raro – se contrapõem, exigindo muito discernimento e tolerância do dirigente na condução do trabalho. 

A responsabilidade é muito grande! Por isso mesmo não pode ser apenas do diretor ou da diretora da escola. A própria legislação brasileira referente ao ensino público tem sido sensível a esse fato. A Constituição e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação estabelecem a gestão democrática do ensino público como princípio, ou seja, prevêem uma abertura para maior participação da equipe escolar e da comunidade. 

INICIATIVA 

O (A) diretor (a) é quem pode reunir a equipe escolar , voluntários e parceiros para somar esforços . É importante que ele(a) coloque no centro as questões que tanto o preocupam: 

▪ A quem serve a escola em que trabalhamos? 
▪ Quem são nossos alunos? Como vivem? Que experiências têm?
▪ Como é a comunidade a quem nossa escola presta serviços: quais seus costumes, valores? Que problemas ela enfrenta?
▪ Qual é a escola que queremos para os nossos alunos? O diretor abre espaço para diversas opiniões sobre a situação da escola e permite que a comunidade analise criticamente as propostas. Nesse processo, a escola ganha clareza para estabelecer aonde quer chegar, confiança para escolher por onde começar e consciência dos seus limites e possibilidades.

FONTE: 
Amigos da escola – Todos pela educação –Gestão Escolar – Um trabalho conjunto - CENPEC

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Concurso literário Guimarães Rosa 2011 recebe inscrições até 30 de junho

Estão abertas até 30 de junho as inscrições para o concurso literário Guimarães Rosa 2011. A seleção, antes restrita a universitários, nesta edição também é aberta a alunos do ensino médio e escritores em geral. 

Organizada pela Sociedade Brasileira de Médicos Escritores (Sobrames/MG) com apoio da Faculdade de Medicina da UFMG, a premiação integra as comemorações do centenário da Faculdade. 

Podem ser inscritos contos ou poemas, em língua portuguesa, sobre o tema Guimarães Rosa: vida e obra. Os inscritos serão divididos em três grupos: estudantes de nível médio, universitários e demais escritores. A ideia é que, dessa forma, cada vez mais aspirantes a escritores possam ter seus talentos revelados. “Na última edição, tivemos premiados de vários lugares do país. Alguns da UFMG, mas também do Pará e Rio de Janeiro”, afirma José Carlos Serufo, professor do Departamento de Clínica Médica e membro da Sobrames. 

Em cada grupo, serão selecionados 30 trabalhos, sendo 15 poesias e 15 contos, para apresentação oral na Faculdade de Medicina da UFMG, nos dias 19 e 20 de agosto de 2011, durante a 5ª Jornada Guimarães Rosa. 

Os três primeiros lugares de cada categoria também terão seus textos publicados nas páginas eletrônicas da Sobrames-MG e da Faculdade de Medicina da UFMG. 

As inscrições são gratuitas e devem ser feitos pelo site da Sobrames - MG, onde está disponível também o edital do concurso. Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail sobramesbrasil@gmail.com.

FONTE:  
Universidade Federal de Minas Gerais -
http://www.ufmg.br/online/arquivos/2011/06/para_2_concurso_literrio_receb.shtml

OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO E AS AULAS DE GEOGRAFIA


O momento da história denominado ora sociedade pós-moderna, pós industrial ou pós-mercantil, ora modernidade tardia, está marcado pelas mudanças da comunicação e da informação e por outras tantas transformações tecnológicas e científicas. Essas transformações, segundo o professor e doutor em Filosofia e História da Educação José Carlos Libâneo, se inserem na vida das pessoas provocando mudanças econômicas, sociais, políticas, culturais, afetando também as escolas e o exercício profissional da docência. 

Nesse contexto, percebe-se o quanto é importante o professor trazer recursos didáticos atuais. A música, os documentários e os slides podem trazer essas mudanças para as aulas de geografia, basta o professor pesquisar e analisar o tema e a respectiva relação com os conteúdos programados. Conforme o Documento dos Parâmetros Curriculares Nacionais de Geografia (1998:141): 

As tecnologias da comunicação permitem que os alunos tenham acesso a informações por meio de textos e imagens, e também problematizar algumas relações com diferentes sistemas e representações espaciais, formas de organização social, noções de distâncias e pontos de referências, processos de transformações do espaço etc., que favorecem a aprendizagem significativa dos conhecimentos geográficos. 

A partir dessa afirmação, observa-se o quanto os slides e os documentários podem trazer imagens e textos referentes ao conteúdo de uma maneira atual e bem dinâmica. Para isso, o professor deve elaborar o conteúdo desse materiais com referências às condições da turma. Os alunos com acesso a várias informações da mídia para utilizá-las nas suas aulas, buscando sempre os recursos que se encaixam em tal informação. 

Para Libâneo, o professor não pode ignorar tecnologias como a televisão, o vídeo, os veículos de informação, de comunicação, de aprendizagem e de lazer, porque há muito tempo o professor e o livro didático deixaram de ser as únicas fontes de conhecimentos. Hoje, os meios de comunicação têm um grande impacto na educação escolar e na vida cotidiana. O campo educacional está marcado por meios de comunicação e informação e informação, tudo isso é fruto um mundo globalizado, dependendo sempre de novas tecnologias. O professor tem que estar informado, buscando sempre novos meios para tornar a aprendizagem mais prazerosa e completa. Dentre esses recursos, os audiovisuais podem atingir maior êxito no aproveitamento dos mecanismos sensoriais, obtendo-se também maior retenção dos conhecimentos aprendidos na memória. 

FONTE: 
BASTOS, Almir Pereira. - Recursos didáticos e sua importância para as aulas de Geografia. In: Geografia – Conhecimento Prático. Edição nº 37, maio/2001. p. 46

sexta-feira, 10 de junho de 2011

O ALUNO EM PRIMEIRO LUGAR


O objetivo principal da escola é promover aprendizagem dos alunos; no entanto às vezes é impossível não se deixar envolver por questões emergenciais e perdê-lo de vista. É preciso evitar que isto aconteça, corrigindo o rumo em direção às metas estabelecidas pela equipe escolar, a partir das diretrizes do sistema de ensino. 

O Estado é o principal responsável pelo ensino público fundamental. Cabe a ele estabelecer as regras gerais do trabalho educativo e aplicar os recursos necessários para o bom funcionamento das escolas. Mas é na escola que essas normas e recursos ganham vida e cor local. 

Cada escola, a partir do diagnóstico de sua realidade, tem que dar vida às normas gerais definidas pelo Estado e construir seu próprio projeto de trabalho. Nesse projeto é preciso zelar para que o(a) aluno(a) esteja presente sempre, abrindo espaços de escuta e canais para sua participação. Nesse processo, é fundamental considerar as necessidades, desejos e vontades dos estudantes! Eles são a razão de ser do projeto educativo da escola e devem também participar da sua construção.

Reunir pessoas de dentro e de fora, para conversar sobre a tarefa educativa, é saudável e traz novas ideias para o grupo. Isto nem sempre é fácil se o trabalho em equipe e a discussão conjunta não são habituais na instituição; mas é preciso fazê-lo. 

FONTE: 
Amigos da escola – Todos pela educação –Gestão Escolar – Um trabalho conjunto - CENPEC

quinta-feira, 9 de junho de 2011

ESCOLA : UM BEM PÚBLICO

Por ser um local público, a escola tem um papel estratégico nas comunidades, podendo se constituir em um ponto de encontro e união de forças e de lideranças. 

Na realidade de nosso país, a escola pública ainda é um dos poucos espaços de convivência de crianças e adolescentes de uma localidade. Muitas vezes é o único local que possui uma quadra de esportes, uma biblioteca, um salão ou ainda um auditório onde o número de pessoas pode se reunir. Por isso é importante que ela seja entendida como um espaço que pertence a todos que a usam e que deve ser cuidado coletivamente. 

Muitas escolas têm aberto suas portas, trazendo a comunidade para usar suas instalações e partilhar sua gestão. Quanto mais a população participa da vida da escola, mais se sente responsável por ela. Assim, todos percebem que o local público deve ser tratado com a mesma atenção e zelo que se dão ao espaço particular.

Por meio da participação, a escola pode se transformar num ponto de união das famílias dos alunos e comunidade, estimulando ações que alterem tanto sua realidade quanto a do bairro. A escola que se abre para a comunidade tende a receber mais apoio para se manter em boas condições. 

ABRINDO PORTAS E JANELAS 

Pensando em sua proteção, algumas escolas levantam muros, trancam os portões, colocam grades nas janelas. Essa atitude é compreensível se considerarmos os problemas de violência em certas regiões, mas não os resolve e - o que é pior - pode afastar a comunidade, impedindo-a de participar da solução do problema. 

De fato, depredações têm ocorrido em várias escolas. As causas e as soluções para esse tipo de problema não são facilmente detectáveis. Mas é preciso lembrar que, quando os alunos ou a comunidade se sentem excluídos da vida da escola, o prédio é o primeiro alvo de agressões. Também as pichações podem ser uma maneira de chamar a atenção da escola. 

Quando a comunidade ajuda a conservar o prédio escolar, é mais difícil ocorrerem depredações. As boas relações entre escola e comunidade precisam ser cultivadas, pois criam um vínculo afetivo mais profundo, que se fortalece com o passar do tempo. 

Sempre é possível contar com uma rede de pessoas que se mobilizam para colaborar com a manutenção e a melhoria do espaço escolar, desde que elas conheçam claramente a situação da escola e que ações sejam planejadas com a participação da comunidade.

FONTE: 
Amigos da escola – Todos pela educação – Instalações e Equipamentos – Cuidando da escola CENPEC

quarta-feira, 8 de junho de 2011

I ENCONTRO EM ARTE INCLUSIVA DE MINAS GERAIS


A Associação Crepúsculo – Arte, Saúde e Educação Sem Barreiras, que há quatorze anos desenvolve trabalhos artísticos junto a pessoas com e sem deficiência, promove o I Encontro em Arte Inclusiva de Minas Gerais, que será sediado em Belo Horizonte. 

Contando com os benefícios do Fundo Estadual de Cultura, este evento oferecerá palestras, debates, oficinas, grupos de diálogos e apresentações artísticas, além de exposições em artes visuais, a partir das quais serão discutidas e vivenciadas diferentes ações e abordagens no que se refere à arte inclusiva para as pessoas com deficiência e/ou outras vulnerabilidades.

As atividades serão oferecidas gratuitamente a todos os profissionais, instituições, grupos, entidades, agentes educativos e culturais que acreditam na diversidade humana e na força da criação artística como um instrumento sócio-inclusivo. 

O evento acontecerá nos dias 09, 10 e 11 de junho, nos espaços do Uni BH, tendo na abertura a apresentação do espetáculo “CONATUS – A Essência do Ser”, da “Crepúsculo Cia. De Dança” seguida de palestra da bailarina, coreógrafa e pesquisadora Lenora Lobo. Nos dias seguintes acontecerão as oficinas, debates e palestra de encerramento proferida pela Coordenadora Artística da Associação Crepúsculo a bailarina e terapeuta ocupacional Luciane Kattaoui.

Para a participação nas oficinas será exigida uma prévia inscrição, já que serão disponibilizadas apenas 120 vagas para as mesmas. Já as demais atividades do Encontro serão abertas a toda comunidade local. 

Mais informações:

FONTE: 
ASSOCIAÇÃO CREPÚSCULO - http://www.crepusculo.org.br/index.php

VULCÕES - conceito e classificação

Vulcão é toda greta ou abertura  da crosta terrestre pela qual se projetam gases, material clástico,e magma procedentes do interior da Terra. Ocorre tanto nas regiões continentais como nas submarinas, mas sabe-se que os magmas se originam a altas temperaturas e pressões, e que essas condições se encontram principalmente nas regiões de contato das placas que formam a litosfera

Vulcões nascem onde rochas ígneas e liquefeitas das profundezas forçam seu caminho até a superfície. Esse processo pode ocorrer de três maneiras. Duas placas da crosta colidem, uma desliza para baixo de outra (Cordilheira dos Andes). Ou duas placas se afastam e o magma quente surge do meio delas (Dorsal Mesoatlântica). Ou ainda, vulcões perfuram a crosta terrestre em lugares chamados hostposts (pontos quentes); através deles sobem fluxos extremamente quentes, vindos do manto, chamados plumas mânticas (Ilha de Cabo Verde). 

CLASSIFICAÇÃO DOS VULCÕES:

Fundamentalmente distinguem-se dois tipos de vulcões: ativos e extintos.

No primeiro grupo se enquadram cerca de 600 vulcões dos tipo que se conhece historicamente algum período eruptivo, enquanto no segundo se incluem cerca de cinco mil crateras das quais se desconhece a frequência dos períodos de atividade. Essa contagem  porém, exclui numerosos focos submarinos cuja atividade não se percebe na superfície do oceano. 

Uma classificação mais detalhada distingue quatro estados na atividade de um vulcão: o repouso, a fase de esgotamento do vulcão, que frequentemente sucede a uma erupção prolongada; a fase solfatária – termo derivado do italiano solfatara, abertura da crosta terrestre que despende gases sulforosos – que se caracterizam pela emanação de gases e vapor em forma de fumarolas a cerca de 1.000º C de temperatura; atividade de regime, com rios de lava ou lançamento de escória; e a fase eruptiva propriamente dita, de tipo explosivo. 

FONTES:
Grande Enciclopédia Barsa – 3ª ed. – São Paulo: Barsa Planeta Internacional Ltda., 2004 

Sob uma crosta fina. In: Geografia – Conhecimento Prático. Edição nº 37, maio/2011. p. 33

terça-feira, 7 de junho de 2011

REFORÇO ESCOLAR


A aprendizagem de todos os alunos e alunas é o objetivo maior do reforço escolar. É uma ação que deve consolidar e ampliar conhecimentos, enriquecer as experiências culturais e sociais dos estudantes e ajudá-los a vencer obstáculos em sua aprendizagem, favorecendo o sucesso na escola e na vida. Dessa forma, o reforço não se restringe a alunos com dificuldades de aprendizagem. 

É possível desenvolver um conjunto bastante amplo de atividades. Desde ações de curta duração, até a organização de um acompanhamento constante para consolidação e ampliação de conhecimentos, enriquecimento de experiências sociais e culturais e apoio a estudantes com dificuldades de aprendizagem.

As ações com este objetivo podem ocorrer em momentos específicos, como por exemplo: 

▪ idas à biblioteca do bairro para fazer pesquisa bibliográfica; 
▪ visitas a locais da comunidade;
▪ saídas para conhecer outros ambientes; 
▪ palestras relacionadas a algum assunto em estudo ou de temas de interesse dos alunos; 
▪ encontro com o autor de um livro lido por ele. 

As atividades também podem ser contínuas, como as que se realizam em encontros regulares nos quais os alunos, organizados em pequenos grupos, desenvolvem atividades de leitura e escrita, de expressão oral, de localização, coleta e organização de dados, de resolução de problemas, de compreensão de gráficos, quadros e tabelas, de uso do dicionário, de leitura de mapas, jornais, etc. 

Essas ações fortalecem os estudantes e melhoram sua disponibilidade para novas aprendizagens, mas para isso precisam ser bem preparadas, com definição clara de objetivos e tarefas. Aquelas que ocorrem esporadicamente, tornam-se mais proveitosas se tiverem continuidade em sala de aula. O professor pode conversar com os alunos sobre o que observaram, explorando os dados coletados e as novas informações obtidas. 

FONTE: 
Amigos da escola – todos pela educação – Reforço Escolar – Construindo o sucesso - CENPEC

segunda-feira, 6 de junho de 2011

GOOGLE EARTH – decifrando a ciência dos lugares

A educação contemporânea se insere numa realidade tecnológica que caminha numa velocidade estonteante. A sociedade da Informação dispõe de redes digitais de serviços integrados que conectam, ao mesmo tempo, diversos equipamentos eletrônicos que permitem interagir dados, texto, imagens e som. Esses avanços tecnológicos trouxeram um leque de possibilidades para serem utilizados no âmbito educacional. 

É preciso que os profissionais da educação estejam abertos para os novos conceitos e as novas formas de ensinar. É preciso sempre buscar o norte tecnológico para não ficarmos à deriva no mar do mundo cibernético, e atentos para não cair nos abismos da alienação desprezando assim elementos fundamentais, como são os aspectos filosóficos, políticos e epistemológicos da educação. 

A realidade social tem sido progressivamente invadida pelo uso da informática, cada vez mais presente no cotidiano das nossas escolas, o que tem nos ajudado a realizar as nossas atividades diárias. Na sociedade da informação, como é compreendido o atual momento que vivemos, surge uma nova forma de representação cartográfica centrada no poder das informações, inserindo-se desse modo, na modernidade atual em cabedal de ferramentas que possibilitam novas representações desse espaço. 

Como nos revela Sandra Lencioni, professora titular da USP, “a nova representação cartográfica é fisicamente dinâmica. Numa tela do computador, a imagem do mundo pode girar e a escala se contrair ou se expandir em questão de segundos. O universo passa a ser visto em todas as escalas possíveis, não mais por aqueles que fazem o mapa, mas também pelos usuários. Pode-se passar de um tipo de representação a um outro em questão de segundos. Passar de uma carta geológica a uma carta de clima. Pode-se passar de uma carta regional a uma nacional com muita rapidez, embora a duração da representação não seja permanente, salvo se for impressa em papel ou em camiseta”. 

O Google Earth oferece os meios para exibir dados geográficos a partir de uma ampla variedade de fontes juntas em um contexto geoespacial. Esses dados incluem imagens do mundo inteiro em diferentes resoluções, com uma grande quantidade de informação visual interpretável. Os alunos podem utilizá-lo para encontrar suas casas, escolas e outros locais que lhes são familiares com outros locais, além de poder criar e exibir seus próprios dados. Os alunos podem aprender sobre o mundo por meio de camadas ricas de dados mapeáveis oferecidos pelo servidor Google, além de uma grande quantidade de conteúdo de terceiros. 

DOWNLOAD DO GOOGLE EARTH 6 - http://www.google.com/earth/index.html

FONTE: 
NASCIMENTO JÚNIOR, Antônio. A ciência dos lugares decifrada pelo Google Earth. In: Geografia – Conhecimento Prático. Edição nº 37, maio/2011. p. 52e53

sexta-feira, 3 de junho de 2011

POSITIVISMO

 Ao contrário da acepção do tema na Psicologia, o Positivismo é uma linha teórica da sociologia, criada pelo francês Auguste Comte, que começou a atribuir fatores humanos nas explicações dos diversos assuntos, contrariando o primado da razão, da teologia e da metafísica. Os positivistas abandonaram a busca pela explicação de fenômenos externos, como a criação do homem, por exemplo, para buscar explicar coisas mais práticas e presentes na vida do homem, como no caso das leis, das relações sociais e da ética.

O fundador desta linha de pensamento sintetizou seu ideal em sete palavras: real, útil, certo, preciso, relativo, orgânico e simpático. O Positivismo teve forte influência no Brasil, tendo como sua representação máxima o emprego da frase positivista “Ordem e Progresso”, extraída da fórmula máxima do Positivismo: “O amor por princípio, a ordem por base, o progresso por fim”, em plena bandeira brasileira. 

FONTE:
LEVY, Dani. Positivismo. In: Geografia – Conhecimento Prático. Edição nº 37, maio/2011. p. 11

quinta-feira, 2 de junho de 2011

LEITURA – o desenvolvimento da imaginação e o raciocínio crítico


A leitura possibilita a aquisição da maior parte dos conhecimentos acumulados pela humanidade e nos faz sentir as mais diversas emoções. Por meio da leitura, desenvolvemos a imaginação e o raciocínio crítico. 

Ler é atribuir sentido a um texto, é compreendê-lo. Isso só se consegue com muitas e diferentes experiências de leitura. É preciso muita reflexão e discussão para que se possa relacionar um texto a outros e à própria vida. 

Mesmo antes de saber ler, há uma série de conhecimentos que a pessoa aprende sobre a leitura, só por viver com outras pessoas que lêem. Identificar cartazes de rua, rótulos de produtos, marcas de brinquedos. Muitas crianças, por não conviverem com leitores, demoram a perceber o significado e a função social da escrita. Não sabem que, para identificar o destino de um ônibus, basta ler o que está escrito no letreiro. Para elas, dificilmente o jornal é mais do que um papel de embrulho. 

COMO SE LÊ?

Para se adaptar a este mundo mergulhado na escrita e aprender as informações que nele circulam, é preciso ter uma flexibilidade que permita lançar mão de uma série de estratégias de leitura. Não se lê da mesma forma um folheto, uma conta de luz, um romance, as notícias de um jornal. O tipo de leitura a ser feito é sempre determinado pelo interesse que se tem na informação e pelo objetivo que se deseja alcançar. 

Antes mesmo de ler um texto, o verdadeiro leitor é capaz de imaginar de que assunto ele trata. Diante de um livro, tende a se perguntar qual a história que ele conta. A partir da manchete do jornal, procura descobrir o assunto da matéria jornalística. Durante a leitura, tenta adivinhar o que virá em seguida ou procura e compreender o que não está claro no texto. Na tentativa de atribuir sentido, vai confirmando ou não o que imaginou. 

Esse conhecimento nos permite ganhar tempo e autonomia, mas só o conseguimos com a leitura de diferentes tipos de texto. É nessa experiência que se deve propiciar aos alunos, tornando o ato de ler verdadeiro, tal como acontece fora da escola, onde se lê por prazer, para informar-se, para conhecer, para ampliar a visão do mundo. 

FONTE:
Amigos da escola – todos pela educação – Estímulo à leitura, o prazer da descoberta - CENPEC

quarta-feira, 1 de junho de 2011

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (PNE) - PROJETO DE LEI - 2011/2020




PROJETO DE LEI 

Aprova o Plano Nacional de Educação para o 
decênio 2011-2020 e dá outra providências. 

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Art. 1º Fica aprovado o Plano Nacional de Educação para o decênio 2011-2020 (PNE – 2011/2020) constante do Anexo desta Lei, com vigor ao cumprimento do disposto no art. 214 da Constituição. 

Art 2º São diretrizes do PNE – 2011/2020:

I- Erradicação do analfabetismo; 
II- Universalização do atendimento escolar; 
III- Superação das desigualdades educacionais;
IV- Melhoria da qualidade do ensino;
V- Formação para o trabalho; 
VI- Promoção da sustentabilidade sócio-ambiental; 
VII- Promoção humanística, científica e tecnológica do País;
VIII- Estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do produto interno bruto; 
IX- Valorização dos profissionais da educação; e 
X- Difusão dos princípios da equidade, do respeito à diversidade e a gestão democrática da educação; 

Art. 3º As metas previstas no Anexo desta Lei deverão ser cumpridas no prazo de vigência do PNE – 2011/2020, desde que não haja prazo inferior definido para metas específicas. 

Art . 4º As metas previstas no Anexo desta Lei deverão ter como referência os censos nacionais da educação básica e superior mais atualizados, disponíveis na data da publicação desta Lei. 

Art. 5º A meta de ampliação progressiva do investimento público em educação será avaliada no quarto ano de vigência dessa Lei, podendo ser revista, conforme o caso, para atender às necessidades financeiras do cumprimento das demais metas do PNE – 2011/2020. 

Art. 6º A União deverá promover a realização de pelo menos duas conferências nacionais de educação até o final da década, com intervalo de até quatro anos entre elas, com o objetivo de avaliar e monitorar a execução do PNE – 2011-2020 e subsidiar a elaboração do Plano Nacional de Educação para o decênio 2021-2030. 

Parágrafo único. O Fórum Nacional de Educação, a ser instituído no âmbito do Ministério da Educação, articulará e coordenará as conferências nacionais de educação previstas no caput.

Art. 7º A consecução das metas do PNE – 2011/2020 e a implementação das estratégias deverão ser realizadas em regime de colaboração entre a União, os Estados, O Distrito Federal e os Municípios.

§ 1º As estratégias definidas no Anexo desta Lei não elidem a adoção de medidas adicionais em âmbito local ou de instrumentos jurídicos que formalizem a cooperação entre os entes federados, podendo ser complementadas por mecanismos nacionais e locais de coordenação e colaboração recíproca. 

§ 2º Os sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios deverão prever mecanismos para o acompanhamento local da consecução das metas do PNE – 2011/2020 e dos planos previstos no art. 8º. 

§ 3º A educação escolar indígena deverá ser implementada por meio de regime de colaboração específico que considere os territórios étnicos-educacionais e de estratégias que levem em conta as especificidades socioculturais e linguísticas de cada comunidade, promovendo a consulta prévia e informada a essas comunidades.

Art. 8º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão elaborar seus correspondentes planos de educação, ou adequar os planos já aprovados em lei, em consonância com as diretrizes, metas e estratégias previstas no PNE – 2011/2020, no prazo de um ano contando da publicação desta Lei.

§ 1º Os entes federados deverão estabelecer em sés respectivos planos de educação metas que considerem as necessidades específicas das populações do campo e de áreas remanescentes de quilombos, garantindo equidade educacional. 

§ 2º Os entes federados deverão estabelecer em seus respectivos planos de educação metas que garantam o atendimento às necessidades educacionais específicas da educação especial, assegurando sistema educacional inclusivo em todos os níveis, etapas e modalidades. 

Art. 9º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão aprovar leis específicas disciplinando a gestão democrática da educação em seus respectivos âmbitos de atuação no prazo de um ano contando da publicação desta Lei. 

Art 10º O plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios deverão ser formulados de maneira a assegurar a consignação de dotações orçamentárias compatíveis com as diretrizes, metas e estratégias do PNE – 2011/2020 e com os respectivos planos de educação, a fim de viabilizar sua plena execução. 

Art. 11º O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB será utilizado para avaliar a qualidade do ensino a partir dos dados de rendimento escolar apurados pelo censo escolar da educação básica, combinados com os dados relativos ao desempenho dos estudantes apurados na avaliação nacional do rendimento escolar.

§ 1º O IDEB é calculado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP, vinculado ao Ministério da Educação. 

§ 2º O INEP empreenderá estudos para desenvolver outros indicadores de qualidade relativos ao corpo docente e à infraestrutura das escolas de educação básica.

Art 12º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 

Brasília,        de               de 2010; 189º da Independência 122º da República. 

FONTE: